18/10/2009



Navegar na Internet, navegar na imaginação, acredito, fez uma enorme diferença na hora de acordar no dia seguinte e desejar embarcar novamente...
Uma espécie de desejo difuso, apaixonado.



Concordamos com as palavras do Marcos, que possivelmente trazemos, uma espécie de herança náutica de nossos antepassados. Tudo isso junto, nos anima a enfrentar o conhecido/desconhecido Mar. Talvez o termo “enfrentar” não seja adequado quando nos referimos a Natureza. Mas, conhecer/compreender, o que também não é tarefa simples, exige enorme atenção, responsabilidade, paciência, e coragem...





Seguir o rumo correto, que gigantesca missão!
Foi o que senti quando timonei de volta no final do primeiro dia, o vento de través, o barco adernando um tanto a estibordo, seguindo no rumo entre cem e cento e vinte graus. Obcecada por um pedra eleita referência na margem distante... E que me fez esquecer de pensar em medo, enjoo, ou qualquer coisa que não fosse corrigir o rumo e prestar atenção ao mar, que se agitava no final daquele dia maravilhosamente belo e, sério.




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