18/10/2009


Marcos, nosso instrutor, iça as velas, estuda a direção do vento. Todos aqueles nomes estão misturados na minha cabeça: “adriças, cabos, stoper, genoa, través, bombordo...”
Claudio tenta ajudar, aprendendo as primeiras lições. Mas eu estou ali em suspenso, entre confiante e algo que não consigo definir. Quando percebo já estamos velejando...
O prazer é imenso e invade a todos _ O vento batendo no rosto, estamos indo rápido. Penso em expressões usuais de navegação que tenho lido ultimamente, e que poderiam ajudar a descrever o que senti enquanto seguíamos para o mar aberto. Mas tudo que posso exprimir: Epifanias! Visões de esplendor, melhor diriam...
Claudio timoneando pela primeira vez, concentradíssimo. O
 “Alles Klar”, de vinte e seis pés, e tentando manter o rumo, o que significa apontar o veleiro em uma direção dada, escolhendo um ponto de referência em terra, com a dificuldade porém, de empurrar ou puxar a cana de leme no sentido oposto daquele onde se deseja ir... O que provoca um nó no cérebro dos iniciantes, como nós.Velejamos a quatro e até cinco nós, mantendo "mais ou menos" o rumo. Um e outro conhecimento teórico, vão fazendo sentido; mas, o que percebo é que, na verdade, só mesmo a prática e a experiência nos trarão.





 



O porto ficando para traz...

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