17/10/2009



Logo regressamos, agora com vento de alheta, e foi a minha vez de timonear. O barco adernava bastante, grandes ondas formavam-se, subindo e descendo, levamos várias golfadas de água salgada, num estranho sentimento, misto excitante de apreensão e alegria. Atingimos a marca dos sete nós de velocidade: - “uma boa velejada!”

Trazia uma instintiva segurança, a mão no leme e, os olhos firmes no rumo... Fui eleita “timoneira”, com o que concordei, (sei e não sei porque).

A volta foi longa, considerando, é claro, que o tempo é relativo, como quis Eisten. O vento soprando cada vez mais forte levantando o mar. Em certo momento avistei a bombordo um enorme tronco à deriva, com grande susto desviei um pouco o rumo.

Cansada entreguei o leme ao Marcos, que antes havia aproveitado para ensinar uma manobra: a de mudar a posição das velas “cambando a bombordo”, e mudamos o rumo, colocando a proa de frente para as ondas, seguimos passando ao largo de um grande espinhel de pesca.

Nenhum comentário: