17/10/2009

Final da tarde, fim da aventura, o vento aumentando, já "apoitados" observo apenas os rituais finais, os dois homens a recolher velas. Ali perto a meninada caiçara brincando num pequeno barco. Então percebo que algo errado está acontecendo. Ao recolher a genoa, vela menor, e que começa panejar, rompe-se o estai de proa, cabo de aço estendido entre a proa e o topo do mastro, que se inclina. A vela grande, já recolhida, apóia-se perigosamente sobre a tenda do cockpit.
Com grande dificuldade foi possível prendê-lo, provisoriamente.

Controlar o medo, seria nossa última lição.
Em terra, apesar do desânimo de nosso amigo Marcos diante do problema, mas uma nova sensação de boa sorte nos invade, quando Claudio nos lembra o que Guimarães Rosa escreveu:
_“A vida vai indo, mas também vem vindo...”


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