14/08/2009

Uma Viagem ao Redor do Mundo



Em 1831, Charles Darwin recebia um convite surpreendente:
juntar-se à tripulação do HMS Beagle na função de naturalista em uma viagem ao redor do mundo. Durante a maior parte dos cinco anos seguintes, o Beagle investigou a costa da América do Sul, dando liberdade a Darwin para explorar o continente e as ilhas, inclusive as Galápagos. Ele encheu dúzias de cadernos de anotações com cuidadosas observações geológicas, bem como de animais e plantas, e coletou milhares de espécimes que encaixotava e enviava para casa para uma análise mais minuciosa. Mais tarde, Darwin declarou que a viagem no Beagle havia sido para ele “o acontecimento mais importante de minha vida”, dizendo também que ela “determinou toda a minha carreira”.


Era um navio veleiro relativamente pequeno, de madeira.
Os brigues têm, em geral, dois mastros, mas, os desenhos mostram que
instalaram no Beagle um terceiro mastro, menor, na popa, para que ele
pudesse manobrar melhor, com o vento.
As manobras com as velas exigiam um número relativamente elevado de tripulantes. A vida a bordo do Beagle não podia ser muito confortável.
Os marinheiros dormiam em macas, um tipo de rede, que era pendurada à noite. Dormia-se em muitos lugares do interior do navio, ou, em noites quentes, no convés. Pela manhã, as macas eram recolhidas e guardadas, deixando o espaço livre para as atividades de bordo.”


Em sua viagem no Beagle, diante da floresta tropical, Darwin nos revela seu modo de encantamento, e em uma de suas descrições podemos aprender e apreender Darwin:
"O fascínio experimentado nesses momentos desnorteia a mente, - se o olhar tenta seguir o vôo de uma vistosa borboleta, ele é interrompido por alguma árvore ou fruta estranha; e ao olhar um inseto, ele é deixado de lado para que uma maior atenção seja dada à estranha flor sobre a qual ele rasteja... A mente é um caos de encanto."

Sejamos então contaminados pela sua poética científica...

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